Palavras de vidro no meu coração
Que nunca descansa
Que nunca adormece
De tanta ansiedade
E toda beleza talhada na pedra
Dessa vida vã
São olhos mendigos mirando a Lua
Banhada de vinho
De sangue e sereno
Que corre nas veias da noite gelada
Na lente da taça
Que eu trago na mão
E agora essa saudade
Retida no peito
Esculpida na face
Estranha da terra
Que dorme e se expande
No seio de Deus
Baby é tempo ainda
De olhar e ver
O quanto somos tolos e insignificantes
Caminhando a esmo
Nessa estrada escura
Ao som dessas horas
Cromadas de zinco
Vento sopra forte no meu rosto agora
Me faça esquecer pelo menos hoje
Toda essa tristeza
Retida no peito
Esculpida na face
Estranha da terra
Que dorme e se expande
No seio de Deus
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